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Núcleo Regional de Educação de Cascavel

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NRE Cascavel

24/05/2018

Estudante busca apoio para representar Cascavel no Parlamento Jovem Brasileiro, em Brasília (DF)

Em meio a inúmeras inscrições de todo Brasil está o projeto do aluno Guilherme Henrique Malinowski, do Colégio Estadual Wilson Joffre, em Cascavel.

O estudante que já participou com sucesso do Geração Atitude 2017, projeto ligado ao Movimento Paraná Sem Corrupção, conta novamente com o apoio de profissionais do colégio em que estuda e do Núcleo Regional da Educação de Cascavel, também do Ministério Público, no Fórum de Cascavel, onde buscou orientações para que consiga ser selecionado e leve suas propostas de melhoria social aos deputados, em Brasília.

O evento acontece anualmente e é destinado aos jovens com idade entre 16 e 22 anos, matriculados no 2º, 3º ou 4º ano do ensino médio regular, técnico integrado ou Educação de Jovens e Adultos (EJA) das escolas públicas ou particulares de todo Brasil.

O Parlamento Jovem Brasileiro tem por objetivo possibilitar aos alunos de ensino médio de escolas públicas e particulares a vivência do processo democrático, mediante a participação em uma jornada parlamentar na Câmara dos Deputados, em que os estudantes tomam posse e atuam como deputados jovens.

Guilherme é autor do projeto de iniciativa popular “Plantando o futuro”, que dispõe sobre a obrigatoriedade de capacitação para produtores rurais do Estado do Paraná sobre o uso correto dos agrotóxicos e biocidas.

“Não há dúvida que é de extrema importância que nos preocupemos com o uso de agrotóxicos e biocidas, para que possamos cuidar de nossa saúde e das futuras gerações”, comenta.

O estudante justifica sua proposta, tendo em vista o alto consumo de agrotóxicos no Paraná, o projeto: “Plantando o Futuro” tem como base a orientação e a capacitação de produtores rurais do Paraná. Segundo reportagem da Gazeta do Povo de dezembro de 2013, entre dois mil e oito e (2008) e dois mil e onze (2011) foram utilizados 96,1 milhões de quilos do produto. A reportagem destaca ainda a relação do uso de agrotóxicos com o aumento de problemas de saúde. Segundo o IPARDES (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) pode-se identificar novos casos de câncer de mama, próstata e leucemia em regiões onde as aplicações de agrotóxicos são mais intensas. Outra pesquisa divulgada na revista Saúde em debate (junho 2017) desenvolvida pela instituição FIOCRUZ, o Estado do Paraná, em especial, a região Oeste, destaca-se negativamente na relação entre consumo de agrotóxico e má formação congênita. A pesquisa analisou os anos de 1994 – 2003; e 2004 – 2014. Na região de Cascavel, especificamente, no período nasceram 192 pessoas com problemas no sistema nervoso e também números expressivos de casos com fenda labial e palatina, podendo ser associadas ao consumo de agrotóxicos. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o uso de agrotóxicos é a 2º maior causa de contaminação dos rios brasileiros. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), aproximadamente 99% dos venenos aplicados na lavoura não atingem a praga alvo, consequentemente, observa-se que 99% dos agrotóxicos poluem rios, solo, ar e água subterrânea da região. Diante disso, destaca-se a importância da conscientização da população rural paranaense em relação à prática de consumo dos agrotóxicos e biocidas. É fundamental que nossos produtores rurais tenham o conhecimento e o contato com práticas alternativas para o uso de produtos tóxicos. As estatísticas comprovam que devemos mudar esse quadro o mais rápido possível, já que as futuras gerações dependem das nossas ações.

Foi assim que nasceu, segundo Guilherme, o projeto “Plantando o Futuro”, com o objetivo de capacitar nossos produtores rurais com técnicas de manejo para um plantio consciente e que não prejudique a saúde das pessoas, nem o meio ambiente. “Produtores que já fazem uso destas práticas de manejo concluem que não existem prejuízos, muito pelo contrário, muitos destacam a economia com o plantio e falam em lucros maiores do que em um plantio convencional”.


Fonte: Assessoria de Comunicação / NRE Cascavel

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