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NRE Cascavel

25/10/2018

Colégio Santos Dumont vai às origens do território nacional

Estudantes do Colégio Estadual Alberto Santos Dumont, em Cafelândia, concluem o Ensino Médio em dezembro, mas a viagem pelos fatos marcantes da história está apenas no início, pois territórios antes explorados apenas em livros ou redes sociais passam a ser conhecidos in loco.

Sob a coordenação da professora Ivonete Mezzari Roque, entre os dias 01 a 06 de outubro, a turma percorreu locais marcantes do engendramento histórico do Brasil. Um roteiro formado pelas cidades de Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália e Belmonte que, em 1999, foi tombado como Patrimônio Natural Mundial da Unesco.

Após 518 anos da chegada do navegador português Pedro Álvares Cabral, no sul da Bahia, com uma frota de dez naus e três caravelas, marcos emblemáticos e fatos importantes de um percurso que durou 40 dias continuam a ser investigados por todos aqueles que buscam melhor conhecer a história do Brasil em seu local de origem.

De acordo com a professora Ivonete, foram meses de estudos e organização financeira até que a viagem cultural se tornou possível. “O estudo proporcionou fazer uma viagem no tempo, conhecendo o marco zero da história do país e descobrindo quais foram os primeiros passos dados pelos portugueses há mais de 500 anos”.

Os 24 alunos que pela primeira vez viajaram de avião, após um tempo voando, ao adentrarem o território tão idealizado, enfim expressaram: “Terra à vista”.

Segundo descreveram, a volta no tempo começou pelo Marco Zero do Brasil – um monumento com o brasão da Coroa Portuguesa, em Santa Cruz de Calábria, talhado em pedra. Além dos marcos emblemáticos e as construções de 500 anos atrás, com características marcantes do nascimento do Brasil, eles passaram por um caminho com várias espécies nativas da Mata Atlântica, como o pau-brasil ou o “dedenzeiro” – cujo fruto é um coco de cor avermelhada de onde se extrai o azeite de dendê. Depois, por um mini-museu, com algumas réplicas de objetos antigos e reproduções de documentos da época das grandes navegações. E conheceram o Memorial da Epopeia do Descobrimento, onde há uma cópia fiel da nau, com 32 metros de comprimento, usada por Cabral e sua tripulação quando chegaram ao país, onde é possível entrar e perceber como era uma embarcação por dentro, conhecer curiosos hábitos dos navegantes, além de ver a réplica do quarto do comandante; a Coroa Vermelha, local em que foi celebrada a primeira missa ao redor de uma cruz; e o Museu do Descobrimento de Porto Seguro, com peças e artefatos históricos.

Os visitantes ainda conheceram a Reserva Indígena Pataxó da Jaqueira, que abriga uma tribo que cultiva os mesmos hábitos das raízes brasileiras, visualizaram ocas e vários objetos feitos por um dos povos mais tradicionais do país. Entre as experiências de imersão está o ritual Awê, que é uma das festividades mais tradicionais da comunidade indígena, com performances de música e danças típicas. No momento, receberam as pinturas corporais tradicionais usadas nos rituais que fazem parte da cultura desse povo e até tomaram banho de uma lama considerada medicinal. Depois puderam adquirir peças do artesanato local, feito por moradores da região, indígenas e artistas de toda a cidade de Porto Seguro.

As primeiras impressões sobre a terra foram lançadas pelos estudantes em uma roda de conversa. A importância histórica da viagem foi evidenciada desde o primeiro depoimento, bem como a primeira vez em um aeroporto e a viagem de avião, a responsabilidade em viajar e se organizar financeiramente, ampliar conhecimentos e usufruir da cultura da Bahia, inclusive traçando paralelos entre os hábitos alimentares e costumes dessa diferente região. Enfim, concluíram: “A região, berço do Brasil, é um excelente local para mergulhar na nossa própria história”.


Fonte: Assessoria de Comunicação / NRE Cascavel

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