Núcleo Regional de Educação de Cascavel
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LocalizaçãoNRE Cascavel
14/12/2018
Alunos do Colégio Schuster se formam em Práticas da Justiça Restaurativa
Respeito à fala do outro, sigilo e responsabilização constituem a base que fundamenta as atitudes de quatro turmas do Colégio Estadual Marcos Claudio Schuster, em Cascavel, concluintes do Curso Práticas da Justiça Restaurativa, na busca de um ambiente escolar mais saudável, sem discriminações, propício para a ampliação do conhecimento.
Com a formação, os estudantes aprender a lidar com situações conflituosas e tornam-se multiplicadores dos círculos de paz, onde todas as partes ligadas a uma ofensa em particular se reúnem para resolver coletivamente como lidar com suas implicações. As conscientizações têm como foco o ser humano, sempre partindo do diálogo entre os envolvidos.
De acordo com as professoras Marli Timm Vanelli e Vera Lucia Rodrigues da Fonseca, que estão à frente da ação no Núcleo Regional da Educação de Cascavel, trata-se de um processo capaz de suprir de modo gradativo as necessidades da vítima e ajudar o ofensor a se responsabilizar pelos atos, resgatando o protagonismo dos envolvidos. “As práticas restaurativas vêm sendo trabalhadas desde julho de 2014, com bons resultados em termos de minimização da violência no âmbito escolar”.
Segundo elas, a implementação da Proposta de Justiça Restaurativa no Colégio Schuster é parte integrante do “Projeto Escola mais Humanizada”, iniciado há quatro anos nas escolas estaduais da Regional de Ensino, envolvendo alunos, professores, funcionários, coordenação, direção, famílias e comunidade em geral. Aplicadores voluntários do Núcleo Comunitário Práticas da Justiça Restaurativa coordenaram os cursos de Fundamentos (1ª etapa) e Práticas (2ª etapa) a estudantes e profissionais dessa escola, nos períodos vespertino, intermediário e noturno. Todos recebem certificação, expedida pela UNIOESTE – Universidade do Oeste do Paraná, colaboradora do Projeto.
A formação em Práticas da Justiça Restaurativa prepara para serem multiplicadores e é justamente para coordenar outras formações que foi formada a primeira equipe de adolescentes do Colégio Schuster: duas turmas foram formadas em Fundamentos da Justiça Restaurativa, com 21 concluintes, e outras duas turmas em Práticas da Justiça Restaurativa, com 12 alunos preparados para atuar na mediação de conflitos.
A Justiça Restaurativa conta com um histórico promissor. De 2014 a 2017, 585 pessoas concluíram formações em Fundamentos e Práticas de Justiça Restaurativa. Foram realizados 353 Círculos de Paz, 12 Círculos Familiares, 10 sensibilizações, 2 casos, 1 ação comunitária, 6 reuniões com o Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSEG) e 9 encontros para sistematização dos serviços com a Rede de Atenção e Proteção Social no Município de Cascavel. Neste ano de 2018, além de 25 reuniões de trabalho, 7 Círculos de Paz/Sensibilização, 2 Círculos V/O/C e 91 Círculos com Atendimento Individual, as práticas restaurativas são desenvolvidas nos Colégios Estaduais Acquilino Massochin, Itagiba Fortunato, Marcos Cláudio Schuster, Mário Quintana e Padre Carmelo Perrone por profissionais que já realizaram as formações. Dos casos atendidos em parceria com o Ministério Público – 12ª Vara da Infância e Juventude, 85% não tiveram reincidência.
Com a formação, os estudantes aprender a lidar com situações conflituosas e tornam-se multiplicadores dos círculos de paz, onde todas as partes ligadas a uma ofensa em particular se reúnem para resolver coletivamente como lidar com suas implicações. As conscientizações têm como foco o ser humano, sempre partindo do diálogo entre os envolvidos.
De acordo com as professoras Marli Timm Vanelli e Vera Lucia Rodrigues da Fonseca, que estão à frente da ação no Núcleo Regional da Educação de Cascavel, trata-se de um processo capaz de suprir de modo gradativo as necessidades da vítima e ajudar o ofensor a se responsabilizar pelos atos, resgatando o protagonismo dos envolvidos. “As práticas restaurativas vêm sendo trabalhadas desde julho de 2014, com bons resultados em termos de minimização da violência no âmbito escolar”.
Segundo elas, a implementação da Proposta de Justiça Restaurativa no Colégio Schuster é parte integrante do “Projeto Escola mais Humanizada”, iniciado há quatro anos nas escolas estaduais da Regional de Ensino, envolvendo alunos, professores, funcionários, coordenação, direção, famílias e comunidade em geral. Aplicadores voluntários do Núcleo Comunitário Práticas da Justiça Restaurativa coordenaram os cursos de Fundamentos (1ª etapa) e Práticas (2ª etapa) a estudantes e profissionais dessa escola, nos períodos vespertino, intermediário e noturno. Todos recebem certificação, expedida pela UNIOESTE – Universidade do Oeste do Paraná, colaboradora do Projeto.
A formação em Práticas da Justiça Restaurativa prepara para serem multiplicadores e é justamente para coordenar outras formações que foi formada a primeira equipe de adolescentes do Colégio Schuster: duas turmas foram formadas em Fundamentos da Justiça Restaurativa, com 21 concluintes, e outras duas turmas em Práticas da Justiça Restaurativa, com 12 alunos preparados para atuar na mediação de conflitos.
A Justiça Restaurativa conta com um histórico promissor. De 2014 a 2017, 585 pessoas concluíram formações em Fundamentos e Práticas de Justiça Restaurativa. Foram realizados 353 Círculos de Paz, 12 Círculos Familiares, 10 sensibilizações, 2 casos, 1 ação comunitária, 6 reuniões com o Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSEG) e 9 encontros para sistematização dos serviços com a Rede de Atenção e Proteção Social no Município de Cascavel. Neste ano de 2018, além de 25 reuniões de trabalho, 7 Círculos de Paz/Sensibilização, 2 Círculos V/O/C e 91 Círculos com Atendimento Individual, as práticas restaurativas são desenvolvidas nos Colégios Estaduais Acquilino Massochin, Itagiba Fortunato, Marcos Cláudio Schuster, Mário Quintana e Padre Carmelo Perrone por profissionais que já realizaram as formações. Dos casos atendidos em parceria com o Ministério Público – 12ª Vara da Infância e Juventude, 85% não tiveram reincidência.
Fonte: Assessoria de Comunicação / NRE Cascavel
