Núcleo Regional de Educação de Francisco Beltrão
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LocalizaçãoNRE Francisco Beltrão
20/09/2019
Terceira edição da Prova Paraná será aplicada dia 24 de setembro
Alunos do 5º ao 9º anos do Ensino Fundamental e do 1º ao 4º ano do Ensino Médio (regular, técnico integrado e formação de docentes) farão no próximo dia 24 de setembro a terceira edição da Prova Paraná, a avaliação diagnóstica ofertada pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEED). Também serão avaliadas as turmas da Educação para Jovens e Adultos (EJA).
A SEED tem trabalhado para sensibilizar as escolas da importância da avaliação diagnóstica e espera melhorar os índices de participação anteriores, assim como o aproveitamento de acertos dos estudantes. Na primeira edição, em março deste ano, 93,78% dos estudantes de 517 turmas de 5º, 6º e 9º anos do Ensino Fundamental, além de 1º e 3º anos do Ensino Médio, fizeram a avaliação no Núcleo Regional de Educação de Francisco Beltrão. Já na segunda, no mês de julho, foram incluídos os alunos de 7º e 8º anos do Fundamental e 2º ano do Médio, e a adesão chegou a 90,29% com 960 turmas participantes.
A SEED tem trabalhado para sensibilizar as escolas da importância da avaliação diagnóstica e espera melhorar os índices de participação anteriores, assim como o aproveitamento de acertos dos estudantes. Na primeira edição, em março deste ano, 93,78% dos estudantes de 517 turmas de 5º, 6º e 9º anos do Ensino Fundamental, além de 1º e 3º anos do Ensino Médio, fizeram a avaliação no Núcleo Regional de Educação de Francisco Beltrão. Já na segunda, no mês de julho, foram incluídos os alunos de 7º e 8º anos do Fundamental e 2º ano do Médio, e a adesão chegou a 90,29% com 960 turmas participantes.
O próximo momento vai atingir as 93 escolas do Núcleo Regional de Educação de Francisco Beltrão. A prova terá 44 questões (22 de língua portuguesa e 22 de matemática) para os 5o e 6o anos, e 52 questões para as demais séries, tanto para o Ensino Fundamental quanto o Médio. O tempo para resolução das perguntas de múltipla escolha continuará sendo de duas horas.
DESCRITORES
Outra meta fundamental para a terceira edição da Prova Paraná é melhorar o percentual de acertos dos descritores. Descritor é uma associação entre conteúdos curriculares e operações mentais desenvolvidas pelos alunos, que traduzem competências e habilidades. Os descritores, portanto, especificam o que cada habilidade implica e são utilizados como base para a construção dos itens das diferentes disciplinas. Cada descritor orienta a elaboração dos diferentes itens e, a partir das respostas dadas, verifica-se quais habilidades os alunos efetivamente desenvolveram.
Um exemplo é o descritor 11 (D11), presente na prova de Língua Portuguesa do 6o ano do Ensino Fundamental, que avaliou a capacidade de “distinguir um fato da opinião relativa a esse fato”. Foi um dos itens com menor índice de acerto nas duas primeiras edições, mas que, da primeira para a segunda prova, melhorou mais de 30%. No geral, em três meses de trabalho entre uma avaliação e outra, o aproveitamento dos estudantes cresceu 4% em língua portuguesa e 10% em matemática.
“Isso evidencia a importância da Prova Paraná enquanto diagnóstico para a escola, que, ao identificar um descritor, um tema que não teve índice tão bom de acerto pelos alunos, trabalhou o conteúdo e já percebeu uma evolução”, destaca Leandro Daneluz Gonçalves, coordenador da Equipe Pedagógica do NRE.
DESCRITORES
Outra meta fundamental para a terceira edição da Prova Paraná é melhorar o percentual de acertos dos descritores. Descritor é uma associação entre conteúdos curriculares e operações mentais desenvolvidas pelos alunos, que traduzem competências e habilidades. Os descritores, portanto, especificam o que cada habilidade implica e são utilizados como base para a construção dos itens das diferentes disciplinas. Cada descritor orienta a elaboração dos diferentes itens e, a partir das respostas dadas, verifica-se quais habilidades os alunos efetivamente desenvolveram.
Um exemplo é o descritor 11 (D11), presente na prova de Língua Portuguesa do 6o ano do Ensino Fundamental, que avaliou a capacidade de “distinguir um fato da opinião relativa a esse fato”. Foi um dos itens com menor índice de acerto nas duas primeiras edições, mas que, da primeira para a segunda prova, melhorou mais de 30%. No geral, em três meses de trabalho entre uma avaliação e outra, o aproveitamento dos estudantes cresceu 4% em língua portuguesa e 10% em matemática.
“Isso evidencia a importância da Prova Paraná enquanto diagnóstico para a escola, que, ao identificar um descritor, um tema que não teve índice tão bom de acerto pelos alunos, trabalhou o conteúdo e já percebeu uma evolução”, destaca Leandro Daneluz Gonçalves, coordenador da Equipe Pedagógica do NRE.
CULTURA DE AVALIAÇÃO
Segundo Leandro, foi observada ainda certa falta de hábito de avaliação nos estudantes, o que resulta em afobação, má gestão do tempo de prova (tempo despendido em excesso para resolver uma questão) e até mesmo nervosismo, o que também ajuda a explicar o baixo rendimento em alguns descritores.
“Fazer a prova é também criar essa cultura de avaliação, de o aluno se dedicar, se familiarizar com o formato das questões, com o tempo. A maior dificuldade do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e outras avaliações era a participação dos alunos; eles ficavam sabendo da prova e simplesmente não compareciam. Hoje as escolas estão percebendo que os estudantes estão dando maior importância para as avaliações externas, e a Prova Paraná está ajudando muito nesse sentido”, avalia.
“Fazer a prova é também criar essa cultura de avaliação, de o aluno se dedicar, se familiarizar com o formato das questões, com o tempo. A maior dificuldade do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e outras avaliações era a participação dos alunos; eles ficavam sabendo da prova e simplesmente não compareciam. Hoje as escolas estão percebendo que os estudantes estão dando maior importância para as avaliações externas, e a Prova Paraná está ajudando muito nesse sentido”, avalia.
