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NRE Cornélio Procópio

30/05/2018

Alunos do Colégio “João Turin” – Ensino Fundamental e Profissional, de São Sebastião da Amoreira, conclui projeto sobre Diversidade Religiosa, visitando a Igreja Messiânica em Assaí-Pr

Alunos do Colégio “João Turin” – Ensino Fundamental e Profissional, de São Sebastião da Amoreira, conclui projeto sobre Diversidade Religiosa, visitando a Igreja Messiânica em Assaí-PR.

Para finalizar o Projeto sobre Diversidade Religiosa, a quarta e última visita em uma Igreja de origem oriental foi no dia 11 de abril, na ocasião visitamos a Igreja Messiânica, onde o ministro Benjamim Tohoru Taniguchi (foto 1) e sua esposa Mary Kasumi Taniguchi, nos recebeu com muita cordialidade e disposição para ensinar algumas práticas para nossos alunos. (Foto 2) (Foto 3)
A Igreja Messiânica foi fundada em 01 de janeiro de 1935, no Japão, por Mokiti Okada (1882-1955) — cujo nome religioso é Meishu-Sama (Senhor da Luz). No Brasil, a Igreja foi introduzida em junho de 1955 e, atualmente, possui 509 unidades denominadas Johrei Centers, com cerca de dois milhões e meio de messiânicos entre ministrantes de Johrei e simpatizantes, e filiais em mais de 70 países.
O objetivo principal da Igreja Messiânica é a construção do Paraíso Terrestre – um mundo isento de doença, miséria e conflito – criando e difundindo uma civilização religiosa que se desenvolva lado a lado com o progresso material. Tem no Johrei o seu principal instrumento de difusão religiosa e atua em áreas distintas como arte, educação, cultura e meio ambiente. Na ocasião da visita, os alunos puderam presenciar a prática do Johrei, pois um casal chegou à Igreja para um aplicar o Johrei no outro. (Foto 4)
Para a concretização do Mundo Ideal, onde haja Verdade-Bem-Belo, os messiânicos se empenham para fazer sempre o melhor, difundindo e trabalhando incansavelmente na busca do equilíbrio de cada indivíduo, por meio do Johrei, cultos, palestras e trabalhos voluntários.
Mais do que uma simples religião, a Igreja Messiânica acredita no seu papel de ultrarreligião devido às suas várias atividades realizadas em parcerias com instituições que desenvolvem trabalhos embasados nos ensinamentos de Meishu-Sama. São eles: Fundação Mokiti Okada; Centro de Pesquisa Mokiti Okada; Ikebana Sanguetsu; Faculdade Messiânica; Korin Agropecuária Ltda.; Korin Meio Ambiente; Korin Construtora Novo Mundo e Korin Alimentação.
Meishu-Sama, seguindo o exemplo da natureza, em que tudo se desenvolve a partir de uma pequena forma ou de um pequeno modelo, iniciou, em 1945, no Japão, a construção de protótipos do Paraíso Terrestre os quais chamou de Solos Sagrados. No Brasil, possuímos um Solo Sagrado localizado em São Paulo, às margens da represa de Guarapiranga, inaugurado em 1995, é considerado um dos maiores e mais belos parques de contemplação da natureza existentes no Brasil, sendo frequentado por pessoas de diversas instituições públicas, privadas e religiosas.
A esposa do ministro ensinou sobre a origem, a importância e o significado espiritual da prática da Ikebana. Ikebana é a arte de montar arranjos de flores, com base em regras e simbolismo preestabelecidos. (Foto 5). A palavra Ikebana é um termo em japonês que significa flores vivas. A Ikebana Sanguetsu é um estilo de ikebana criado por Mokiti Okada, que tem como noção básica o respeito pela natureza. Este estilo de ikebana se distingue dos outros porque tem como princípio a não modificação dos materiais usados (folhas, flores, galhos), tentando criar um arranjo mais natural e equilibrado possível, a arte da Ikebana tem como objetivo incutir o respeito pela natureza, o que torna a vida do aprendiz mais alegre e harmoniosa.
Nossos alunos tiveram a oportunidade de montar cada um a sua Ikebana, as senhoras que auxiliam na organização da igreja prepararam duas mesas, em um copo descartável colocaram flores e deixaram ao lado outro recipiente para cada aluno montar o seu arranjo da melhor maneira possível. (Foto 6). Foi uma prática muito interessante, algo nunca visto pelos nossos alunos, eles ficaram perplexos e muito interessados pela prática. (Fotos 7, 8, 9 e 10).
Atendendo ao caderno de expectativa de aprendizagem para o ensino religioso, creio que alguns objetivos conseguimos alcançar, tendo em vista que se faz pertinente conhecer os rituais sagrados nas tradições religiosas; compreender que os ritos são a expressão, o encontro ou o reencontro com o Sagrado; compreender os rituais como experiência sagrada das tradições religiosas; reconhecer as diversas formas de ritos: passagem, purificação, mortuário, propiciatório, entre outros. Vida e Morte; compreender as diversas perspectivas culturais e religiosas para a vida após a morte, compreender o sentido da vida e a concepção de morte de acordo com as tradições religiosas. A fala da aluna Julia Damazio Pereira, evidencia tal fato: “Algumas igrejas orientais acreditam em reencarnação e fazem oferendas para os mortos”.
Após às visitas, os alunos realizaram uma avaliação para expressarem suas opiniões e para identificar o nível de aprendizagem. Algumas falas foram escolhidas para contextualizar: A aluna Ana Julia Bertola Antal disse assim: “Eu gostei muito do passeio para as igrejas, a que eu mais gostei foi a Messiânica, mas em todas aprendemos algo diferente”. (Foto 11 ). O aluno Felipe da Silva Campos salientou que: “Eu aprendi que não se deve discriminar as pessoas pela religião delas”. ( Foto 12 ).
Já a aluna Jhenifer Nataly Vidotti de Souza escreveu: “Adorei muito!!! Foi bom porque eu aprendi sobre novas religiões e a cultura deles. Na igreja Messiânica foi bem legal fazer o arranjo do sentimento”. (Foto 13). A aluna Lavinia Luz teve a seguinte percepção: “Eu gostei muito e contribuiu para eu ter mais conhecimento sobre as religiões e igrejas que tem por perto”. (Foto 14) e para finalizar a Aluna Emilly Karolliny Miguel disse que: “Achei maravilhoso aprender sobre outras religiões, o que eles acreditam depois da morte, a purificação com as mãos , os instrumentos que os homens e as mulheres tocam, as comidas para as oferendas, o monge do Japão, etc”. (Foto 15)
Eu, Miriam Lopes como professora de Ensino Religioso, sinto –me muito feliz pelo trabalho desenvolvido com os alunos do 7º Ano A do período matutino, pelo empenho dos mesmos, pois percebi que foi positivo, acrescentou respeito, tolerância, amadurecimento, compreensão e o principal; novos aprendizados quanto às religiões opostas ao cristianismos e a cultura de cada uma delas.
Agradeço imensamente todos os líderes religiosos que nos receberam de bom grado. A equipe pedagógica do Colégio João Turin que nos acompanhou, dando toda assistência. A diretora Exilaine Gaspar que não mediu esforços para a realização desse trabalho.
Bansai a todos!!!
Arigato gozaimashita!!!.


Por: Miriam Lopes

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Fonte: Miriam Lopes

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