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NRE Toledo

06/09/2019

BAIXA VISÃO E CEGUEIRA É TEMA DE PALESTRA AO CURSO TÉCNICO FORMAÇÃO DE DOCENTES

No dia dois de setembro, a aluna Endy Gabriela Vorpagel da Silveira do Colégio Estadual Eron Domingues apresentou para os alunos do 2ª ano do Curso Técnico Formação de Docentes a palestra com o tema: Baixa Visão e Cegueira. O objetivo foi trabalhar conceitos sobre os temas, a inclusão escolar, os diferentes materiais utilizados em sala de aula como o Sistema Braille, a utilização da máquina em Braille e o Sorobã.

Durante a palestra a estudante destacou que a educação é um fenômeno humano fundamental para que o Homem garanta a sua existência a partir da transformação da natureza. No entanto, no que diz respeito à pessoa com deficiência, a Educação constitui uma questão crucial no Brasil e no mundo, tendo sido objeto de inúmeros debates e reflexões. Para tanto, algumas questões peculiares ligadas a esse grupo, devem ser analisadas de modo a garantir maior efetividade na inclusão ou interação dos grupos.

Diante desse desafio, e do objetivo de propor novas abordagens e metodologias que contribuam com a inclusão social é que a ideia da palestra surgiu. A palestrante que também é portadora de baixa visão e aluna do 1º ano do curso de Formação de Docentes, contribuiu para o esclarecimento de dúvidas dos futuros professores, para a demonstração da correta utilização de materiais específicos por deficientes visuais, de forma a diminuir o receio, e aumentar a confiança dos profissionais com relação ao ensino para esse público.

A palestra foi apresentada aos alunos da 2ª série “A” matutino, na disciplina de Concepções Norteadoras de Educação Especial, com a professora Ivanete Barbosa. Os alunos realizaram diversos questionamentos, os quais foram esclarecidos pela aluna Endy. Segundo a professora Ivanete, a inclusão da pessoa com deficiência visual merece um olhar mais atento e minucioso, em face da possível rejeição do grupo para com essa pessoa.

Tanto para a professora quanto para a estudante Endy, a inclusão não se limita a introduzir portadores de deficiências em meio a outros ignorando suas limitações. É necessário todo um aporte material e estrutural, além do conhecimento dos profissionais em relação as necessidades especiais de seus alunos. Em caso de dúvidas, é sempre importante manter o diálogo e utilizar meios para obter o feedback dos educandos.


Fonte: CE Eron Domingues.

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