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NRE Francisco Beltrão

18/09/2019

Encontro sobre Justiça Restaurativa fala de prevenção e transformação de conflitos para uma convivência saudável dentro e fora da escola

Justiça Restaurativa como um modelo de relacionamento em comunidade, prevenindo e transformando conflitos em valores para uma convivência saudável. Esse foi o propósito da principal palestra do 10o Encontro de Formação Continuada aos Atores do Sistema de Garantias de Direitos (SGD) da Criança e Adolescente, realizado nesta quarta-feira (18) no teatro da Unisep, em Francisco Beltrão.
Proferida pelo psicólogo e especialista em justiça restaurativa Paulo Henrique Moratelli, a fala teve como tema “Círculos de Construção da Paz: Instrumento para Enfrentamento da Violência”. “Vamos falar sobre um modelo, uma ideia, uma série de princípios que podem ser aplicados na convivência não só da escola, mas de toda comunidade, para prevenir, mediar e transformar conflitos. O foco é nos relacionamentos, nos valores que baseiam essa convivência, criar espaços onde as emoções possam ser reconhecidas e trabalhadas”, falou o especialista, antes de subir ao palco diante de aproximadamente 500 pessoas das entidades que compõem a Comissão Regional de Enfrentamento às Violências Contra Crianças e Adolescentes (CREV).
Além de Moratelli, as diretoras escolares e instrutoras de justiça restaurativa Adriana Ribeiro Ferreira Rodrigues e Claudete Aparecida de Campos Albuquerque ministraram, à tarde, a palestra “Escola restaurativa: vivenciando os conflitos por meio do diálogo”. O encontro terminou com debate entre os presentes.

CONVIVÊNCIA SAUDÁVEL
Justiça Restaurativa é, de acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), uma técnica de solução de conflito e violência que se orienta pela criatividade e sensibilidade a partir da escuta dos ofensores e das vítimas. Ela é também aplicada nas relações em âmbito escolar através de mediadores ou facilitadores.
“A Justiça Restaurativa é um campo de ideias, não é um campo de práticas, então existem várias práticas, ferramentas, métodos para colocar suas ideias em funcionamento. Em algum desses modelos você vai chamar as pessoas de mediadoras ou facilitadoras, dependendo do método escolhido”, explica Moratelli.
Para o psicólogo, a Justiça Restaurativa pode ajudar a evitar “aquilo que a gente vê como uma crise da sociedade de suicídio, de violência contra outras pessoas, que levam, às vezes, até a um homicídio, ou mesmo a falta de uma convivência saudável e adequada no ambiente escolar ou em qualquer espaço”. “Então a ideia é mostrar como que a gente pode usar essa ideia e falar sobre métodos de enfrentamento a violência especialmente no âmbito da prevenção”, sublinha.

IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO
Por isso da importância de capacitar e acompanhar o trabalho de todos os atores que integram o SGD: educação, saúde, assistência social, cultura, esporte, segurança pública, justiça, instâncias de controle social, conselhos tutelares, grêmios estudantis, entre outras entidades da sociedade civil organizada.
“O mais importante é que haja uma capacitação inicial bem sólida, que se dê de forma continuada e com supervisão desses facilitadores/mediadores porque eles vão lidar com seres humanos, e cada ser humano é um mundo em si mesmo, tem uma série de idiossincrasias e particularidades que você vai precisar e dar atenção a isso. Portanto você precisa de sujeitos bem treinados, bem monitorados, bem acompanhados. Esse é um passo fundamental”, finalizou Moratelli.
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