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NRE Irati

28/08/2015

Estudantes aprendem, com cartas, a escrever e defender meio ambiente

Professora de português, Maria Rosana Guimarães Zwieczykowski acredita que escrever bem é muito importante. Por isso, procura desenvolver atividades que auxiliem os estudantes a evoluir na escrita. “Quando eles adquirem essa habilidade, podem expressar as ideias de forma clara e objetiva e, assim, ser entendidos”, justifica.

Maria Rosana defende a necessidade de as crianças aprenderem a ordenar os pensamentos e a usar as regras do idioma para expressá-los. “Depois de jovens e adultos, eles podem se manifestar sem medo e, dessa forma, ser aceitos pelos demais”, ressalta a professora, que atua no magistério público do Paraná há 25 anos e há 19 leciona no Colégio Estadual Professor Dario Veloso, do município de Mallet, no atendimento a alunos do ensino fundamental e médio e do curso de formação de docentes.

Na visão da professora, erros ortográficos comprometem a imagem profissional de uma pessoa. Por isso, a preocupação em capacitar os alunos para a escrita e, assim ajudá-los a se tornar cidadãos mais seguros e confiantes.

No primeiro semestre deste ano, Maria Rosana desenvolveu projeto que atraiu a atenção da comunidade, o Cuidando do Meio Ambiente. Ele foi criado para incentivar a escrita entre os alunos do sexto ano do ensino fundamental e colaborar na criação de uma consciência cidadã. Os estudantes foram desafiados a enviar cartas à população do município para tratar de temas como lixo e limpeza urbana. “Deu bons resultados”, garante. “Os alunos, motivados, escreveram outras cartas para falar sobre os cuidados para evitar a dengue.”

Algumas cartas foram publicadas no jornal da cidade. “Eles gostam quando as cartas aparecem no jornal e querem escrever bem para que sua produção seja a escolhida”, revela Maria Rosana. “Muita gente comentou, as cartas foram lidas em outras escolas, e isso é um incentivo para que os alunos melhorem cada vez mais a escrita.”

Preservação — Na próxima etapa, as cartas tratarão da importância da preservação das nascentes e rios do município. “No fim do ano, para concluirmos o trabalho, queremos fazer uma animação usando o programa stop motion”, afirma a professora. O stop motion é uma técnica de animação na qual objetos parados parecerem estar em movimento.

Outro projeto desenvolvido por Maria Rosana com os alunos do sexto ano é voltado para a leitura. “Ela é a base para a boa escrita”, garante. Nesse projeto, os estudantes são estimulados a pegar livros nas bibliotecas da escola e do município, por empréstimo. Os que mais leem recebem prêmios. “É gratificante perceber que todos os alunos se dedicam bastante para participar do concurso”, diz. “Com isso, estão criando o hábito da leitura, e as produções estão cada vez melhores e mais criativas.”

Com os estudantes do nono ano, a professora desenvolve, desde o ano passado, um projeto de blogue. “Eles fazem tudo: criaram o blogue, escrevem e postam. Eu apenas incentivo e ajudo.” Com alunos do terceiro ano do ensino médio, o projeto envolve a leitura de temas polêmicos, de interesse dos próprios estudantes. Cada grupo fica com um tema. A partir da leitura, os alunos selecionam informações, vídeos, charges, notícias e outros textos sobre o assunto e os apresentam ao restante da turma, com argumentos pró e contra. Depois da apresentação e de debate sobre o tema, eles produzem texto dissertativo.

“Desde que comecei a trabalhar dessa maneira, percebo que as produções melhoraram muito, pois eles têm mais facilidade para escrever quando conhecem melhor o assunto”, justifica. Maria Rosana tem graduação em letras e pós-graduação em língua portuguesa e literatura e em mídias da educação. (Fátima Schenini)


Fonte: Portal do Professor - MEC

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