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NRE Apucarana

02/06/2016

Superando o preconceito e a discriminação na Escola

No dia 17 de maio, o mundo comemora o "Dia Internacional contra a Homofobia, Lesbofobia, Bifobia e Transfobia". Desde então, este dia se tornou símbolo de luta por direitos humanos, pela diversidade sexual e contra o preconceito, a discriminação e todas as formas de violência contra pessoas lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais - LGBT.
No Paraná a data é marcada pela Lei Estadual n° 16.454/10, de 17 de maio de 2010. No Colégio Estadual Unidade Polo, situado no município de Arapongas, foram realizadas ações e atividades acerca do tema nos três turnos escolares.
Embora leis sejam importantes, elas não solucionam definitivamente o problema da violência, porque somente um esforço coletivo educativo pode disseminar valores de igualdade e respeito.
O trabalho educativo com a sexualidade, por meio dos conteúdos elencados nas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, deve considerar os referenciais de gênero, diversidade sexual, classe e raça/etnia. É papel da escola ter um engajamento articulado nos processos educativos com a finalidade de criar condições para autonomia, responsabilidade, solidariedade e respeito à diversidade sexual no espaço escolar. Por isso, discutir gênero nas Instituições Escolares é importante e urgente: afinal, o papel do ambiente escolar não é somente preparar os estudantes para provas e vestibulares, mas também promover a cidadania e a responsabilidade social para professores/as, pedagogas/os, funcionárias/os, alunas/os e suas famílias.
No período noturno, no Ensino da Educação de Jovens e Adultos, o professor Aérton José Gouveia Júnior, da disciplina de Sociologia, reproduziu um documentário sobre o tema: "COMBATE A HOMOFOBIA NAS ESCOLAS". Na palestra foi repassado situações do cotidiano para que os estudantes consigam notar a presença do preconceito e da discriminação em que os gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis sofrem constantemente.
“Em minhas aulas, todas as opiniões e os questionamentos são acolhidos, até os contrários, para que assim possamos analisá-las e refletir sobre elas no coletivo. Deixar de tratar as questões de gênero é permitir que os homossexuais sejam mortos, discriminados e agredidos diariamente, é permitir que as mulheres continuem sendo educadas a assumir uma posição subalterna, destinada ao lar, aos filhos/as ou à marginalização social. É permitir que os homens sejam educados para exacerbação da virilidade, dando ênfase ainda mais a cultura patriarcal. A escola deve ser fonte de conhecimento e desmistificação de tabus e preconceitos infundados. Somente através da discussão objetiva, clara e isenta de preconceitos, é possível tratar a sexualidade de forma ampla, dentro do espaço escolar, pois o silêncio fortalece o preconceito e a desinformação”, comentou o professor.


Fonte: Assessoria de Comunicação do NRE-Apucarana

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