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NRE Maringá

20/09/2017

Apresentação da peça teatral Cabresto Nosso pelo CE Jardim Universitário

No dia 12 de setembro de 2017 o Grupo de Teatro do Colégio Estadual Jardim Universitário (Gruteju), de Sarandi-PR, participou da Terceira Mostra de Teatro Estudantil de Maringá – MOTEM, realizada com o apoio do Ministério da Cultura e da Viapar, com a peça “Cabresto Nosso” no teatro Barracão.

Organizado pela professora de Artes da instituição Ana Paula Martos Simão e direção do colégio: Juliano Gabriel e Valdirene Senegalhe, em 2016 deu-se inicio ao projeto que oferece aulas de teatro semanais e gratuitas para alunas e alunos do colégio. À frente do projeto está a professora de teatro Andresa Viotti, convidada para ministrar as oficinas teatrais.

O grupo, que apresentou a peça “A Comédia das Condições Sociais” em 2016 na MOTEM, bem como na XIV Semana da Criança Cidadã, promovido pelo Programa Multidisciplinar de Estudo, Pesquisa e Defesa da Criança e do Adolescente (PCA) da Universidade Estadual de Maringá, em 2017 criou a peça “Cabresto Nosso”. A mesma foi construída por meio de jogos teatrais baseados nas pedagogias de Paulo Freire e do “Teatro do Oprimido”, de Augusto Boal, e outros autores e dramaturgos que fundamentaram a prática e teoria estudada, tais como: Bertolt Brecht e Zigmund Bauman.

O texto desta peça surgiu a partir de um processo colaborativo de todo o grupo, sob a supervisão da diretora do espetáculo, com auxilio na organização formal do aluno André Bianconi, aluno do 3º ano do Ensino Médio. Tendo como base a dialética materialista, tanto na estética apresentada no palco, como na construção durante o processo de aprendizado dentro da sala de ensaio da escola, a peça abordou discussões, inclusive, pertinentes à sociedade, tais quais: feminismo, gênero, lgbtfobia, racismo, bem como a ascensão descabida de defensores da ditadura que se opões a democracia brasileira. As cenas se desenvolveram a partir da proposta triangular da arte-educadora Ana Mae Barbosa e com ela a possibilidade de entrar em contato com obras em comum ao tema do grupo através da apreciação, contextualização e o fazer artístico.

Com cenas impactantes e intrigantes, os temas trazidos foram costurados de modo a mostrar ao espectador algumas das imposições, amarras e cabrestos que, socialmente, são impostos às pessoas diariamente. Para os alunos, a experiência com os ensaios e apresentações vem trazendo fortes reflexões e aprendizados para além da sala de ensaio, ou do palco. Um dos atores da peça relata como se sentiu ao apresentá-la: “O suor escorria pelo nosso corpo, nosso coração batia cada vez mais rápido e o nervosismo nos afligia. A vontade de mostrar a verdade da sociedade para a sociedade nos dava forças. Nós nos dedicamos muito, pois o teatro tem sido tudo para nós. Nós todos, como uma grande família, juntamos nossos esforços e fizemos um espetáculo do povo para o povo. O teatro tem sim que ser mágico, mas também deve ser crítico!”.
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